segunda-feira, 25 de junho de 2007

Estore



A riqueza da morte
Nunca foi achada
Se enterrou na vida
Por isso ninguém acha nada.


Quando não mais puder vivenciar
As mortes em vida
Regue as velas
Incendeie as flores.


Ao testar essa loucura
Verás, quem sente-se irrealizável
Se mata pela cura


Pra se chegar a vida eterna
Não é preciso morrer
É só abraçar com a perna
O que não pode correr.


OBS. esta poesia é do livro / RAIVÓDIO - POESIA MIX - 1999