quinta-feira, 6 de março de 2008

Que morra o amor!


Se você não me amar
Vou trovejar entre as estrelas
Cavalgar no fundo do mar
Provando meu impossível

Se você não aceitar o inadmissível
Vou ponderar do ar
Que talvez não precise
Sou mucama dela
Diamante lameado de ouro
Cuspe respingado de suor
Refugo do mofo na tela

Te amar é estuprar
A carne-viva do meu corpo.

Te odeio perto
Não quero dentro
É meio incerto você e eu
Desequilibra meu centro.

E quem foi que disse que serei teu?