segunda-feira, 1 de setembro de 2008

No futuro do presente (nu futuro)

Vou tomar coca-cola em comprimido
A luz vai ter peso
Todo livro será ouvido
Quem for livre estará preso
A morte será vendável
Na música a imagem valerá mais
A mulher totalmente descartável
avião voará pra frente e pra trás
O orgasmo será na mente
intelectuais auto-implantarão chips
Os burros vão ser dementes
Animais e flora só em video clipes
Os feios serão doentes
Os professores lecionarão na tela
Militares prestarão favores
Os velhos comerão as belas
Guerras mundiais por qualquer disse-me-disse
Computadores com “informatices”
Roubos eletrônicos
Ladrões invisíveis e geniais
Pais desconhecidos de DNAS
Gays ganharão filhos por trás
Mãe de laboratório, pai de mictório
Filhos nascidos da matemática
Triste ! O poeta vai perder a prática
Pra comer vão te dar lixo atômico
Mendigos supersônicos
Pela Terra vão durar pouco
E lá na frente
Serei chamado de gênio e não de louco.


[red][b]