sábado, 15 de maio de 2010

Nada é como se quer

O colibri tenta a flor desenhada no muro
Deus (não) julga o ontem
A folha não cai no dia marcado
É da água repartir a pedra com o furo
E desfazer pegadas no cimento fresco.

Fotografias são imagens do texto!

Nem as mãos do escravo
Sentem o filho nos braços
E ninguém sabe como serão do bebê os traços
E a lágrima que escorre do cego
Não reflete o sol do lago.

A força (não) obedece ao mago!

Ridículo!
O invisível da fé preenche tudo
Ácaros comem o caro linho
O carrasco na forca eu acudo
E o pecado se vinga sozinho.

Minta sempre no que veja
Não deixe que a vontade te iluda
Pois quando você quer
A lei do universo muda.